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Dias de Reflexão e Aprendizado

  • Foto do escritor: Marici França
    Marici França
  • 11 de jun. de 2020
  • 2 min de leitura

(Retrospectiva)


No dia 15.03.2020, o meu mundo particular parou! Foi o meu primeiro dia de confinamento. As notícias ainda meio desencontradas, começavam a permear as mídias. Os noticiários falavam de uma doença nova, uma gripe com um nome estranho: 'coronavirus' - COVID 19.


Uma doença que ninguém sabia aonde aquilo nos levaria... Na verdade, ainda duvidávamos que fosse tão grave. Me lembro que meu filho me pediu para que eu ficasse em casa, e quando perguntei a ele : "até quando?"; ele me respondeu: não sei! Talvez até o começo de maio." Eu ri e blefando retruquei: "Deus me livre! Eu não aguento se for tanto tempo." E quando naquele domingo, me vi impedida de ir à igreja evangélica a qual congrego, fiquei muito triste e até pensei: "qualquer hora dou uma escapada e vou lá assistir o culto."


Porém, naquela mesma tarde, fui informada que todas as atividades da igreja estavam canceladas por tempo indeterminado. Começava ali prá mim, prá mim começou ali, a minha saga de clausura e confinamento. Meu filho ainda havia me dito: "nada de passear no shopping, de visitar os netos, de andar no calçadão...'' Nossa! Aquela realidade de não ter mais minha vida normal, me deixou apavorada. Não tanto pela doença, e sim, pelo fato de ter minha liberdade tolhida.


Sem real conhecimento da situação, que não sabíamos como como e nem quando isto terminaria. Confesso que até pensei: "ah, mais aqui no Brasil, vai demorar prá chegar, talvez nem chegue." Mas qual não foi o meu tormento, quando comecei a me dar conta do que estava por vir. As notícias não eram nada boas. Como moro sozinha, o sentimento de solidão começou a se instalar, a fazer parte dos meus dias... E recorria várias vezes, ao meu remédio espiritual: orar. Orar e escrever. E prá mim, não poderia ser diferente. Consigo estancar a solidão, a ansiedade e meus medos, escrevendo. Se tenho medos? Claro! Muitos... medo da morte, medo do confinamento e do caos interior que a solidão provoca.


E assim comecei escrevendo... escrevendo sobre estes dias de reflexão e aprendizado. Quando o silêncio e a solidão chegam, chega junto momentos reflexivos, no qual a minha pergunta não cessa: "e por quê?" Por quê estamos vivendo estes momentos ? Questionamentos... incertezas, medos... E que dias? Que dias de constantes aprendizados, ah! disto não tenho dúvidas. Talvez uma nova chance para que a gente aprenda de fato, a nossa real importância diante deste mundo. E no primeiro dia de confinamento, postei em minhas redes sociais, este post

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©2020 Marici França

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