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Amor sem medidas

  • Foto do escritor: Marici França
    Marici França
  • 13 de out. de 2021
  • 1 min de leitura

E eu te amei...

Amei...

Amei demais!

Amei sem medidas...

Amei mais do que a mim mesma.

Amei com todo meu sentimento, com todo meu desejo.

Com toda pureza, com toda delicadeza.

Quis fazer de você um poema que nunca tinha escrito...

o verso sem rimas, a melodia sem letras,

pois já não haviam mais palavras,

que dimensionasse aquele amor.

Era amor... era paixão...

ou talvez, só uma ilusão.

Um sonho só pra ser sonhado e nunca pra ter existido.

Era um olhar dentro do olho...

era um toque de emoções.

Era frenesi...

era fogo ardente, incendiando os corações.

E ao mesmo tempo, era mansidão...

calmaria... era aconchego...

era alegria. Que amor?

Que amor era àquele?

Amor louco... amor desmedido!

E de repente, num dia de repente, já não era mais...

Não era mais nada! Eu não era ninguém...

não era de ninguém!

Era um soluço, no quarto silencioso e escuro,

era um olhar perdido, na janela da vida sem futuro.

Você precisava voltar... voltar de um sonho que não se realizou.

Voltar e resgatar um amor que não se acabou.

Voltar e acabar com esta agonia desatada...

voltar e saciar esta fome insana, que um dia virou saudades...

só saudades! Uma saudades que me inflama,

que me desgasta, e por seu nome chama...


Por Marici França, 18 de setembro de 2019 às 1h12 da madrugada




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